Eu tenho refletido sobre algumas coisas que vejo na politica
em nossa cidade, embora não seja exclusividade da nossa.
Governar uma cidade, é algo extremamente sutil e difícil; São
tantos detalhes a serem observados, tantas necessidades! Tantos obstáculos
naturais e não tão naturais a serem superados, o que torna a tarefa extremamente árdua, e para
poucos. Pouquíssimas pessoas tem estofo suficiente para desempenharem tal função.
Durantes quase dois séculos, nossa cidade foi administrada
por personagens do sexo masculino; enfrentaram todavia, cada qual as
dificuldades próprias da época de cada um; Alguns foram bem sucedidos, outros
nem tanto, porém foi assim de quadriênio em quadriênio que chegamos até aqui 2012/2013;
Entretanto, agora me parece, ter chegado definitivamente a hora e a vez da figura feminina
tomar lugar, onde antes só reinaram absolutos os homens, nada contra eles evidentemente, (o qe seria de nós mulheres sem a força e sagacidades masculina?); porém, sabemos nós que a característica
feminina, foi ao longo dos tempos, treinando e se aprimorando, para chegar onde chegou. _A frase: "Atras de um homem bem sucedido, sempre há uma mulher" toma sentido aqui.
E sua condição em matéria de capacidade
administrativa, se apresenta muito acima do que o esperava o homem, e
infelizmente ainda muitas figuras do 'nipe' feminino, cujos interesses, ou
dificuldades particulares, não lhes permite a liberdade mental de avançar seus
pensamentos neste sentido. O que as colocam inevitavelmente, como adversárias daquelas que ‘ousaram’
quebrar paradigmas, transpor barreiras, e se lançarem no mundo político. Isto não começou agora, bem sabemos. Quem
não conhece a história da Dra.
Carlota Pereira de Queirós: primeira mulher eleita deputada federal na história
do Brasil¿
Bem, se não sabe de quem estou falando, tudo bem mas, esta é a
hora de ampliar seus conhecimentos.
Desde a década de 30, corajosas mulheres vem enfrentando o
preconceito machista, preconceito este muitas vezes expressados, alimentados e sustentados infelizmente
pelas próprias mulheres (mães e esposas), conformadas com o papel degradado, a elas impostos
por séculos, e continuados na educação de suas proles . Bom
mas isto é assunto para um outro tópico;
voltemos a administração feminina da nossa cidade.
O que eu venho observando, e qualquer um poderá fazê-lo também se
assim o desejar, é que existe um movimento orquestrado, que eu intitulo de a “Turma
do copo meio vazio”, e que investe considerável energia diariamente em frustradas tentativas de desclassificar, desprezas, desmerecer, o esforço e o trabalho
realizado até aqui pela prefeita reeleita.
Fica claro que, um esforço inaudito, num jogo político e desonesto,eu diria mesmo amoral, onde as pedras (indivíduos que se permitem a condição de "boi de piranha") podendo ser, desde um munícipe comum, idealista deste ou de outro partido de oposição, quanto de
pessoas, mal informadas, e mal formadas, que “não sabendo onde apareceu a "estrela de David", apenas
ouvindo dizer que o "galo eu algum lugar" , passam a fazer coro contra a atual administração.
_Ex: Dia desses li uma referencia a ponte que foi removida no bairro, cuja função segundo a notícia, era ligar o Procópio ao Maria Casagrande; hilário não fosse trágico, visto que essa pessoa, se auto intitula uma defensora de projetos que nos beneficiariam. Deus nos livre!
Fiquei a imaginar, que poderíamos fazer transitando por esta ponte?
Quem conhece a terra por onde se movimenta, não cometeria tal equívoco. E este é apenas um dos vários equívocos que acontecem frequentemente.
E
nesse ponto, não falo isto apenas hoje, enquanto a cidade é administrada por
uma mulher, mas já vi os mesmos sintomas noutras gestões sob a batuta
masculina.
Bem, nesta onda, há determinados veículos de comunicação, que se dão
ao trabalho de todos os dias, em todas as edições noticiosas, transformarem,
buracos em cavernas, poças d’água em grotões, apenas para no final fecharem
com insinuosas e vergonhosas acusações contra a figura da prefeita.
Digo
vergonhosas, porque me sinto envergonhada, por reconhecer nestes o esforço
aviltante de desmerecer o trabalho da senhora prefeita. Vergonhoso sim, porque
jamais vimos administração, tão coerente com as necessidades do município, onde
a comunidade periférica tivesse recebido atenção em suas necessidades básicas,
onde o respeito humano é o ponto de partida nas repartições públicas. É desnecessário
enumerar aqui, bastando entrar no portal da cidade, para verificar, tudo quanto
foi feito, tem sido feito e a qualidade do serviço prestado a população mais
carente, sem contudo deixar de atender as áreas prioritárias, responsáveis pelo
crescimento e desenvolvimento do município, avançando onde ninguém nunca antes se aventurou. Porém, neste contesto, se acham a 'rosa bela, mas, sempre o mas, _reclamam dos espinhos!' E os espinhos aqui, na verdade, são exatamente aqueles que
não conseguiram lugar no velho e cômodo cabide público; para continuarem como costumavam fazer e ou esperavam poder continuar.
Felizmente para a população mais pobre, a Luz sempre
extinguirá a treva, inclusive na política, onde um pequeno grupo é responsável
pelo bem estar, a segurança e a evolução de uma população de centenas de
milhares de pessoas, homens, mulheres ,
jovens e crianças, cujos futuros, dependem exatamente o que se fizer hoje por
eles, com responsabilidade, respeito e qualidade.
Neste momento, quero voltar a falar do lixo e das áreas públicas
em nossas cidades, visto não ser problema apenas da nossa cidade; aprendi
hoje, que isto já tem até um nome: “Áreas Viciadas”, ou seja: Lugares urbanos,
públicos onde pessoas atiram seu lixo, entulho, bagulhos, lixo domestico etc.,
e não importa quantas vezes o serviço público recolha e limpe, outro monte de lixo
estará lá amanhã.
E não adianta ficarmos indignados, porque os que descartam lixo
fora do lugar serão sempre em números maiores do que os que se indignam. Portanto
sou ou somos, apenas ínfimas vozes no deserto. Ter a consciência disso, não é o suficiente
para me calar, nem de me acomodar. Criada no serrado mineiro, de forma simples
e livre, feito indígena, jamais aprendi a conviver com erros que prejudiquem a
natureza, a beleza dos lugares, contaminassem fontes hídricas.
Viver em meio a sujeira, não deveria ser hábitos de uma população
civilizada, mas é isso o que vejo e assisto hoje. Há apenas quatro dias, a
administração, pública, juntamente com voluntários, de combate a DENGUE, procederam significativa[ limpeza e remoção de lixo descartados ao longo da avenida que dá continuidade a
área verde do parque Tom Jobim, que deveria ser a menina dos olhos da
comunidades local, mas se você passar agora pela avenida, deparará com
indescritível montes de lixo, composto tanto de resíduos de reforma, lixo
domestico, descarte de roupas velhas, e moveis velhos, somados a podas de árvores.
Tudo isto atirados tanto na área verde quanto nas calçadas, impedindo o
transito de pedestres; lembrando que a calçada é usada como espaço para caminhadas. Mas ontem tivemos uma chuva formidável, com volume e
tempo consideráveis, imagino o quanto de todo aquele lixo não foi parar no
leito do córrego? E se isso aconteceu, foi parar onde? Não é preciso ser
especialista, para saber que em algum lugar esse lixo irá ancorar, formando
barreira, e provocando enchentes com consequências inimagináveis.
E então, eu pergunto aos do “Copo meio vazio”,- De quem é a culpa¿
_Os agentes de limpeza, cumpriram fielmente a sua agenda semanal.
_A prefeitura, promoveu a poda de arvores e grama, pouco antes do
Nata.
_Recolheram todo o lixo,
removeram tudo o que era restos de móveis.
_Colocaram placas indicando a proibição do Lixo no local, sob penas
cabíveis na lei.
Podemos em sã consciência debitar a culpa na administração, que
luta por resolver centenas de questões diferentes nas necessidades prioritárias
da cidade?
Acaso, após ter sido a sua residencia submetida a meticulosa
faxina pela funcionária contratada para esse fim, seria culpa dela, se os teus
familiares, atirassem, o papel usado pelo chão do banheiro, deixasse as
torneiras meio fechadas, atirassem o lixo comum pelo quintal, ou não colhesse as
fezes do cachorro, até a próxima faxina?
Multiplique esse exemplo por uma cidade inteira, e me diga se
ainda achas que uma única pessoa pode ser responsável por todo o lixo que rola
pelas áreas públicas, e as suas inevitáveis consequências?
Devemos tratar nossa cidade como cuidamos de nosso lar particular,
simplesmente porque a “Nossa Cidade é Nossa Casa Coletiva”!
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