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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A Cidade, O Lixo e os Culpados


Eu tenho refletido sobre algumas coisas que vejo na politica em nossa cidade, embora não seja exclusividade da   nossa.
Governar uma cidade, é algo extremamente sutil e difícil; São tantos detalhes a serem observados, tantas necessidades! Tantos obstáculos naturais e não tão naturais a serem superados, o que torna a tarefa extremamente árdua, e para poucos. Pouquíssimas pessoas tem estofo suficiente para desempenharem tal função.
Durantes quase dois séculos, nossa cidade foi administrada por personagens do sexo masculino; enfrentaram todavia, cada qual as dificuldades próprias da época de cada um; Alguns foram bem sucedidos, outros nem tanto, porém foi assim de quadriênio em quadriênio que chegamos até aqui 2012/2013; 

                                   
Entretanto, agora me parece, ter chegado definitivamente a hora e a vez da figura feminina tomar  lugar, onde antes só reinaram absolutos  os homens, nada contra eles evidentemente, (o qe seria de nós mulheres sem a força e sagacidades masculina?); porém, sabemos nós que a característica feminina, foi ao longo dos tempos, treinando e se aprimorando, para chegar onde chegou. _A frase: "Atras de um homem bem sucedido, sempre há uma mulher" toma sentido aqui.
E sua condição  em matéria de capacidade administrativa, se apresenta muito acima do que  o esperava o homem, e infelizmente ainda muitas figuras do 'nipe' feminino, cujos interesses, ou dificuldades particulares, não lhes permite a liberdade mental de avançar seus pensamentos neste sentido. O que as colocam inevitavelmente, como adversárias daquelas que ‘ousaram’ quebrar paradigmas, transpor barreiras,  e se lançarem no mundo político. Isto não começou agora, bem sabemos. Quem não conhece a história da Dra. Carlota Pereira de Queirós: primeira mulher eleita deputada federal na história do Brasil¿
 

Bem, se não sabe de quem estou falando, tudo bem mas, esta é a hora de ampliar seus conhecimentos.
                                     
Desde a década de 30, corajosas mulheres vem enfrentando o preconceito machista, preconceito este muitas vezes expressados, alimentados e sustentados infelizmente pelas próprias mulheres (mães e esposas), conformadas com o papel degradado, a elas impostos por séculos, e continuados na educação de suas proles . Bom mas  isto é assunto para um outro tópico; voltemos a administração feminina da nossa cidade.
O que eu venho observando, e qualquer um poderá fazê-lo também se assim o desejar, é que existe um movimento orquestrado, que eu intitulo de a “Turma do copo meio vazio”, e que investe considerável energia diariamente em frustradas tentativas de desclassificar, desprezas, desmerecer, o esforço e o trabalho realizado até aqui pela prefeita reeleita.
Fica claro que,  um esforço inaudito, num jogo político e desonesto,eu diria mesmo amoral, onde as pedras (indivíduos que se permitem a condição de "boi de piranha") podendo ser, desde um munícipe comum, idealista deste ou de outro partido de oposição, quanto de pessoas, mal informadas, e mal formadas, que “não sabendo onde apareceu a "estrela de David", apenas ouvindo  dizer que o "galo eu algum lugar" , passam a fazer coro contra a atual administração. 
_Ex: Dia desses li uma referencia a ponte que foi removida no bairro, cuja função segundo a notícia, era ligar o Procópio ao Maria Casagrande;  hilário  não fosse trágico, visto que  essa pessoa, se auto intitula uma defensora de projetos que nos beneficiariam.  Deus nos livre!
Fiquei a imaginar,  que poderíamos fazer transitando por esta  ponte?
Quem conhece a terra por onde se movimenta, não cometeria tal equívoco. E este é apenas um dos vários equívocos que acontecem frequentemente.
E nesse ponto, não falo isto apenas hoje, enquanto a cidade é administrada por uma mulher, mas já vi os mesmos sintomas noutras gestões sob a batuta masculina.
Bem, nesta onda, há determinados veículos de comunicação, que se dão ao trabalho de todos os dias, em todas as edições noticiosas, transformarem, buracos em cavernas, poças d’água em grotões, apenas para no final fecharem com insinuosas e vergonhosas acusações contra a figura da prefeita. 
Digo vergonhosas, porque me sinto envergonhada, por reconhecer nestes o esforço aviltante de desmerecer o trabalho da senhora prefeita. Vergonhoso sim, porque jamais vimos administração, tão coerente com as necessidades do município, onde a comunidade periférica tivesse recebido atenção em suas necessidades básicas, onde o respeito humano é o ponto de partida nas repartições públicas. É desnecessário enumerar aqui, bastando entrar no portal da cidade, para verificar, tudo quanto foi feito, tem sido feito e a qualidade do serviço prestado a população mais carente, sem contudo deixar de atender as áreas prioritárias, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do município, avançando onde ninguém nunca antes se aventurou. Porém, neste contesto, se acham a 'rosa bela,  mas, sempre o mas, _reclamam dos espinhos!' E os espinhos aqui, na verdade, são exatamente aqueles que não conseguiram lugar no velho e cômodo cabide público; para continuarem  como costumavam fazer e  ou esperavam poder continuar. 
                               
Felizmente para a população mais pobre, a Luz sempre extinguirá a treva, inclusive na política, onde um pequeno grupo é responsável pelo bem estar, a segurança e a evolução de uma população de centenas de milhares de  pessoas, homens, mulheres , jovens e crianças, cujos futuros, dependem exatamente o que se fizer hoje por eles, com responsabilidade, respeito e qualidade.
Neste momento, quero voltar a falar do lixo e das áreas públicas em nossas cidades, visto não ser problema apenas da nossa cidade; aprendi hoje, que isto já tem até um nome: “Áreas Viciadas”, ou seja: Lugares urbanos, públicos onde pessoas atiram seu lixo, entulho, bagulhos, lixo domestico etc., e não importa quantas vezes o serviço público recolha e limpe, outro monte de lixo estará lá amanhã.


                                
E não adianta ficarmos indignados, porque os que descartam lixo fora do lugar serão sempre em números maiores do que os que se indignam. Portanto sou ou somos, apenas ínfimas vozes no deserto.  Ter a consciência disso, não é o suficiente para me calar, nem de me acomodar. Criada no serrado mineiro, de forma simples e livre, feito indígena, jamais aprendi a conviver com erros que prejudiquem a natureza, a beleza dos lugares, contaminassem fontes hídricas.
Viver em meio a sujeira, não deveria ser hábitos de uma população civilizada, mas é isso o que vejo e assisto hoje. Há apenas quatro dias, a administração, pública, juntamente com voluntários, de combate a DENGUE, procederam significativa[ limpeza e remoção de lixo descartados ao longo da avenida que dá continuidade a área verde do parque Tom Jobim, que deveria ser a menina dos olhos da comunidades local, mas se você passar agora pela avenida, deparará com indescritível montes de lixo, composto tanto de resíduos de reforma, lixo domestico, descarte de roupas velhas, e moveis velhos, somados a podas de árvores. Tudo isto atirados tanto na área verde quanto nas calçadas, impedindo o transito de pedestres; lembrando que a calçada é usada como espaço para caminhadas. Mas ontem tivemos uma chuva formidável, com volume e tempo consideráveis,  imagino o quanto de todo aquele lixo não foi parar no leito do córrego? E se isso aconteceu, foi parar onde? Não é preciso ser especialista, para saber que em algum lugar esse lixo irá ancorar, formando barreira, e provocando enchentes com consequências inimagináveis.
E então, eu pergunto aos do “Copo meio vazio”,- De quem é a culpa¿
_Os agentes de limpeza, cumpriram fielmente a sua agenda semanal.
_A prefeitura, promoveu a poda de arvores e grama, pouco antes do Nata.
 _Recolheram todo o lixo, removeram tudo o que era restos de móveis.
_Colocaram placas indicando a proibição do Lixo no local, sob penas cabíveis na lei.
Podemos em sã consciência debitar a culpa na administração, que luta por resolver centenas de questões diferentes nas necessidades prioritárias da cidade?
Acaso, após ter sido a sua residencia submetida a meticulosa faxina pela funcionária contratada para esse fim, seria culpa dela, se os teus familiares, atirassem, o papel usado pelo chão do banheiro, deixasse as torneiras meio fechadas, atirassem o lixo comum pelo quintal, ou não colhesse as fezes do cachorro, até a próxima faxina?
Multiplique esse exemplo por uma cidade inteira, e me diga se ainda achas que uma única pessoa pode ser responsável por todo o lixo que rola pelas áreas públicas, e as suas inevitáveis consequências?
                 
Devemos tratar nossa cidade como cuidamos de nosso lar particular, simplesmente porque a “Nossa Cidade é Nossa Casa Coletiva”!



Um comentário:

Magda Moreira disse...

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