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terça-feira, 9 de julho de 2013

Revolução Constitucionalista de 1932- 9 de julho



                       
                                

Há 81 anos ocorria a Revolução Constitucionalista de 1932 ou Guerra Paulista: 
Foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre 9 de julho e 2 de outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. 
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.
Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
Alguns Números:
Força Pública Paulista1:
- 10.000 combatentes
- 4 Aviões
- 5 Trens Blindados (construídos ao longo do conflito)
- número incerto de veículos blindados (construídos ao longo do conflito)
Voluntários:
- 40.000 combatentes
- 200.000 alistados
- Número incerto de Aviões
Frente Única Gaúcha :
- 450 combatentes
Forças Armadas:
Todo o exército, marinha e aviação disponível no país.
Forças Públicas Estaduais: Aproximadamente 100.000 homens ao fim do conflito.
Baixas:
São Paulo: - 634 no mausoléu oficial
- 2.000 estimativas sobre todos os combates
- Sem-número computado de baixas civis
Frente Única Gaúcha: cerca de 200
Forças Armadas Brasileiras: 1050 Mortos e 3800 Feridos.
Forças Públicas Estaduais: sem número computado.

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