Dilma lança 'home care' e plano para qualificar hospitais
Terça-feira,
dia 08 de Novembro de 2011 às 12:00hs
(Folha On
Line)
A
presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira, em cerimônia no Palácio do
Planalto, os programas "Melhor em Casa", do SUS (Sistema Único de
Saúde) e o "SOS Emergência".
Conforme
a Folha antecipou na semana passada, o primeiro deles prevê atendimento
domiciliar a pacientes que não precisam ficar internados --a intenção do
governo é diminuir a demanda de atendimentos em hospitais.
Formadas
por médicos, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem e enfermeiros, 1.000
equipes de atendimento domiciliar serão formadas até 2014 --a previsão é de um
investimento de R$ 1 bilhão. Estados e municípios devem fazer adesão ao
programa, já que tais equipes serão contratadas pelos gestores locais.
"Esse
é um aprendizado da medicina nos últimos anos: nós aprendemos no dia a dia,
percebemos que alguns dos procedimentos que tradicionalmente são realizados
dentro dos hospitais poderiam ser realizados dentro de casa com melhor
resultado, (...) vendo a pessoa como ser humano", afirmou o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha.
A
iniciativa poderá ter como resultado, por exemplo, a redução de infecções
hospitalares, destacou o ministro. Segundo ele, o ministério ficará responsável
por todas as despesas do programa. Ainda neste mês, 110 equipes serão
cadastradas - a média de atendimento mensal de cada uma delas é de 60 mil
pacientes.
O ministro da Saúde anunciou ainda a assinatura de
portaria com o Ministério de Energia que prevê isenção total de tarifa de
energia em residências onde existam equipamentos médicos que necessitem de
eletricidade.
O que é o home care.
O Home Care deve ser compreendido como uma
modalidade contínua de serviços na área de saúde, cujas atividades são
dedicadas aos pacientes/clientes e a seus familiares em um ambiente
extra-hospitalar.
O propósito do Home Care é promover, manter e/ou
restaurar a saúde, maximizando o nível de independência do cliente/paciente,
enquanto minimiza os efeitos debilitantes das várias patologias e condições que
gerência.
Este tipo de serviço é direcionado não somente aos
pacientes, como também, de forma diferenciada, aos seus familiares em qualquer
fase de suas vidas; seja para aqueles que aguardam seu restabelecimento e
retorno às suas atividades normais, ou para os que necessitam de gerenciamento
constante de suas atividades como também, para pacientes que necessitam de
acompanhamento em sua fase terminal.
No gerenciamento desses serviços devem ser usados
critérios técnico-científicos e as decisões devem ser baseadas no melhor nível
de evidência clínica possível, para cada procedimento. Essa prática é
necessária em função da complexidade do meio ambiente do paciente, dos tipos de
cuidados médicos exigidos, dos recursos, das condições psico-físicas do
cliente/paciente e das patologias à serem gerenciadas.
Edvaldo de Oliveira Leme,
R.N.C.
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