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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Reciclando o óleo de cozinha- receita de Sabão Artesanal



Ribeirão Preto, 09 de Setembro de 2011
Coordenadoria de Limpeza realiza mutirão de serviços em Ribeirão PretoVarrição, capina, raspagem do meio fio, recolhimento de detritos e pintura de guias foram realizados nesta quinta-feira, dia 8 de setembro


Fotos: Roberto Galhardo

Vice-prefeito Marinho Sampaio acompanha equipe da Coordenadoria de Limpeza pela cidade

A Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Coordenadoria de Limpeza Urbana, com uma equipe de 120 funcionários, realizou nesta quinta-feira, dia 8 de setembro, um mutirão de serviços. As equipes foram divididas e realizaram os serviços de varrição, capina, raspagem do meio fio e recolhimento de detritos nas principais avenidas e áreas públicas dos bairros Jardim São José, Bancários, Jardim Paulista, Jardim Paulistano, Jardim Macedo, Iguatemi, Parque dos Bandeirantes e Castelo Branco Novo.
Na avenida Magid Simão Trad, no Adelino Simioni, as guias foram pintadas. O serviço é realizado de segunda-feira a sábado.
O vice-prefeito Marinho Sampaio acompanhou as equipes durante todo o dia. “Os serviços são realizados diariamente em toda a cidade, e contribuem para deixar Ribeirão Preto mais bonita”.
Nesta sexta-feira, dia 9 de setembro, os serviços serão realizados nos bairros: Adelino Simioni, Quintino I e II, Valentina Figueiredo, Marincek, Jandaia e Fábio Barreto. As avenidas Wilquem Manoel Neves e José Benelli terão as guias pintadas.






Óleo de cozinha usado contamina água, solo e atmosfera






Batata frita, coxinha, pastel. São muitas as frituras gostosas que vão à mesa do brasileiro. Muita gente não sabe, porém, o que fazer com o óleo usado para preparar essas delícias. O resultado é que, na maioria das vezes, esse óleo é jogado na pia, no ralo ou mesmo no lixo comum. O despejo indevido de óleo na rede de esgoto ou nos lixões contamina água, solo e facilita a ocorrência de enchentes. O consumidor consciente pode evitar que isso aconteça reutilizando o óleo para fazer sabão - ou procurando alguma empresa ou entidade que reaproveite o produto.


A reportagem do Instituto Akatu ouviu cientistas, ambientalistas e técnicos das companhias de tratamento de lixo e de esgoto da cidade de São Paulo. Uma conclusão é consensual: hoje não existe um modo de descarte ideal para o óleo usado. Seja misturado ao lixo orgânico, seja jogado no ralo, na pia ou na privada, o produto vai custar caro ao meio ambiente.











Um retrato do que pode acontecer no caso de ir parar no esgoto está na cidade de São Paulo. O óleo que não fica retido no encanamento - fato que pode atrair pragas - é tratado e separado da água em uma das cinco Estações de Tratamento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo). O problema é que apenas 68% do esgoto coletado na capital paulista é efetivamente tratado.


O óleo que chega intacto aos rios e às represas da cidade fica na superfície da água e pode impedir a entrada da luz que alimentaria os fitoplânctons, organismos essenciais para a cadeia alimentar aquática. Além disso, quando atinge o solo, o óleo tem a capacidade impermeabilizá-lo, dificultando o escoamento de água das chuvas, por exemplo. Tal quadro é propício para as enchentes.




Comprometendo a vida na Natureza

1Litro de Oléo de cozinha pode contaminar 1 MILHÃO de Litros de água.



É muito importante estarmos consciente que jogando o óleo de cozinha no ralo da pia, além da possibilidade de entupimento de dutos e canos da rede de esgoto, jogar um litro de óleo usado no ralo pode contaminar até 1 MILHÃO de litros de água.Para pode retirar o produto para desentupir o encanamento é necessário jogar produtos Químicos altamente Tóxico o que acaba criando uma cadeia nociva.As aves que precisam da agua e da caça aos peixes assim que ficam(foto), e acabam morrendo, pois, o oleo que você joga na pia da cozinha chega pelo esgoto ao mar.
A presença do óleo nas redes de esgoto vai cair nos rios e o óleo em contato com a água cria uma barreira que dificulta a entrada de luz, oxigenação da água e intoxica gravemente o organismo dos animais, comprometendo assim, toda a base da cadeia alimentar aquática.



Segundo a assessoria de imprensa da Sabesp, a melhor forma de descartar o óleo seria colocá-lo em um recipiente vedado, para que não haja riscos de vazar, e jogá-lo junto com o lixo comum. Mas essa opinião não encontra eco entre especialistas.


Lirany Guaraldo Gonçalves, professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e do Laboratório de Óleos e Gorduras da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), contesta essa forma de descarte. “O óleo dificilmente se decompõe, ele pode contaminar o solo e, conseqüentemente,os lençóis freáticos”, diz. Para ela, o ideal é procurar um posto de coleta próximo e fazer a doação dos resíduos. “A solução para esse assunto não existe, o que existem são alguns caminhos”, ressalta.


A opinião é compartilhada por Alexandre D’Avignon, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e membro do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. Ele ressalta que a decomposição do óleo, assim como de todo material orgânico, emite metano na atmosfera - esse gás de efeito estufa (GEE) contribui para o superaquecimento terrestre. Portanto, quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para a preservação da atmosfera do planeta.











Sabão é alternativa de reaproveitamento do óleo de cozinha; veja a receita


Receita de sabão a partir do óleo de cozinha - por Maria Bassi Massulini








Material utilizado
- 5 litros de óleo comestível usado
- 2 litros de água
- 200 ml de amaciante
- 1 Kg de soda cáustica em escama(NaOH)


Passo-a-passo
1- Coloque a soda em escamas no fundo do balde cuidadosamente.
2- Coloque, com cuidado, a água fervendo. Mexa até diluir todas as escamas da soda.
3- Adicione o óleo cuidadosamente. Mexa.
4- Adicione o amaciante. Mexa novamente.
5- Mexa até formar uma mistura homogênea.
6- Jogue a mistura em uma fôrma e espere secar bastante.
7- Corte as barras e pronto!


Dica
Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.


Todo cuidado é pouco. Se a soda entrar em contato com a pele, pode provocar queimaduras.


O descarte do óleo é apenas uma pequena parte do grande problema relacionado à geração de lixo no mundo. Tratar lixo é caro e, quando não tratado, há um forte impacto ambiental. Por isso, o Instituto Akatu procura mostrar ao consumidor a oportunidade que ele tem, ao mudar seus hábitos, de contribuir para a sustentabilidade do planeta - gerando o mínimo de lixo possível e reaproveitando ao máximo os produtos antes de descartá-los.


No caso do óleo de cozinha usado em frituras, a possibilidade mais concreta para evitar seu despejo na natureza é reaproveitá-lo fazendo sabão (veja receita no quadro ao lado). A dona-de-casa Maria Bassi Massulini, moradora de Santos-SP, há tempos adota essa atitude consciente. “Sempre tive muito dó de pensar que o óleo descartado pudesse ir para o canal e poluir a praia”, conta. Ela aprendeu a fazer sabão a partir da gordura há 30 anos com sua sogra.


Na época em que era vizinha de uma barraquinha de pastéis, Maria conta que reaproveitava todo o óleo que podia. “Rendia tanto sabão que acabava servindo para todo mundo”, lembra. Ela até chegou a dar uma dica muito válida para quem se interessar em fazer o sabão: “quanto mais tempo ele curtir, melhor, limpa mais”. Outra recomendação importante é ter muito cuidado ao misturar a soda com a água. "O melhor é usar luvas, pois a soda pode queimar se entrar em contato com a pele", recomenda ela. O ideal também é usar utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura e deixar o sabão curtir por no mínimo três meses, para que não ofereça riscos à pele.


Além do sabão, o consumidor consciente tem outra alternativa: doar - ou mesmo vender - o óleo usado para instituições e empresas que se encarregam de reutilizar o produto. Um exemplo disso é o trabalho da Ação Triângulo, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) com sede na cidade paulista de Santo André.


Todos os meses, seus 60 agentes socioambientais visitam 60 mil residências em diversos bairros de cidades do ABC paulista (que engloba as cidade de Santo André, São Bernardo e São Caetano) para recolher o óleo de cozinha. Com as cinco toneladas de material recolhidas mensalmente, são produzidos, na própria usina da organização, sabões em pedra e sabonetes que, posteriormente, serão vendidos para custear as ações ambientais, sociais e de consumo consciente desenvolvidas pela entidade.


O projeto, denominado "Casa a Casa", começou há quase quatro anos e hoje conta com o patrocínio da Petrobrás. Segundo o coordenador de comunicação da Ação Triângulo, Adriano Ferreira Calhan, o projeto faz com que as pessoas sejam sensibilizadas em rede sobre os impactos do seu consumo. “As pessoas acabam parando para pensar a respeito do ciclo de vida daquilo que elas consomem”, diz ele.


Além do óleo, os agentes recolhem também pilhas e baterias. Para quem mora na capital paulista ou na sua região metropolitana, é possível também agendar a retirada do material, desde que a quantidade seja superior a três litros.


Em Ribeirão Preto e região, no interior paulista, o óleo de cozinha também pode ser doado. O Projeto “Biodiesel em casa e nas escolas”, desenvolvido pelo Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas do Departamento de Química da USP de Ribeirão Preto, visa a produzir biodiesel por meio do óleo usado nas frituras e tem parceria com as lojas do Carrefour (parceiro mantenedor do Instituto Akatu) da cidade de Ribeirão Preto e com algumas escolas da rede pública de ensino. Além de Ribeirão, as cidades da região que têm escolas cadastradas no projeto são Sertãozinho, São Carlos, Araraquara, Batatais e Pradópolis. No caso das lojas de supermercado, quem levar quatro litros de óleo usado, ganha um litro de óleo novo. Já nas escolas, os alunos que levam o material concorrem a uma bicicleta.


No Rio de Janeiro há outro projeto de pesquisa sobre o uso do óleo como combustível. O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Estudos de Engenharia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), também conhecido como COPPE, desde de 2002 realiza um trabalho, sob coordenação do professor Alexandre D’Avignon, que visa a tornar viável o uso de óleo de cozinha para a produção do biodiesel. A tecnologia já existe, o que falta apenas é uma regulamentação governamental.


Segundo a professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e do Laboratório de Óleos e Gorduras da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) na Europa há equipamentos para adaptar carros de forma que funcionem diretamente com óleo de cozinha. Ela também faz um alerta: “Na Europa é comum o óleo de cozinha ser usado como aditivo nas rações de animais. Isso é altamente tóxico e o maior prejudicado é o ser humano que irá consumir a carne desses animais”.




O projeto, denominado "Casa a Casa", começou há quase quatro anos e hoje conta com o patrocínio da Petrobrás. Segundo o coordenador de comunicação da Ação Triângulo, Adriano Ferreira Calhan, o projeto faz com que as pessoas sejam sensibilizadas em rede sobre os impactos do seu consumo. “As pessoas acabam parando para pensar a respeito do ciclo de vida daquilo que elas consomem”, diz ele.


Além do óleo, os agentes recolhem também pilhas e baterias. Para quem mora na capital paulista ou na sua região metropolitana, é possível também agendar a retirada do material, desde que a quantidade seja superior a três litros.


Em Ribeirão Preto e região, no interior paulista, o óleo de cozinha também pode ser doado. O Projeto “Biodiesel em casa e nas escolas”, desenvolvido pelo Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas do Departamento de Química da USP de Ribeirão Preto, visa a produzir biodiesel por meio do óleo usado nas frituras e tem parceria com as lojas do Carrefour (parceiro mantenedor do Instituto Akatu) da cidade de Ribeirão Preto e com algumas escolas da rede pública de ensino. Além de Ribeirão, as cidades da região que têm escolas cadastradas no projeto são Sertãozinho, São Carlos, Araraquara, Batatais e Pradópolis. No caso das lojas de supermercado, quem levar quatro litros de óleo usado, ganha um litro de óleo novo. Já nas escolas, os alunos que levam o material concorrem a uma bicicleta.


No Rio de Janeiro há outro projeto de pesquisa sobre o uso do óleo como combustível. O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Estudos de Engenharia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), também conhecido como COPPE, desde de 2002 realiza um trabalho, sob coordenação do professor Alexandre D’Avignon, que visa a tornar viável o uso de óleo de cozinha para a produção do biodiesel. A tecnologia já existe, o que falta apenas é uma regulamentação governamental.


Segundo a professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e do Laboratório de Óleos e Gorduras da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) na Europa há equipamentos para adaptar carros de forma que funcionem diretamente com óleo de cozinha. Ela também faz um alerta: “Na Europa é comum o óleo de cozinha ser usado como aditivo nas rações de animais. Isso é altamente tóxico e o maior prejudicado é o ser humano que irá consumir a carne desses animais”.


Conheça a Ação Triângulo (http://www.triangulo.org.br/)




(Envolverde/Instituto Akatu)


http://taquaridf.org/mat09052009.php






 outro modo de como fazer sabão com oleo de cozinha usado


















Aprenda a armazenar o óleo usado em casa




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