Andança na manhã de domingo

Manhã de domingo, eu já estava motivada a fotografar essas belas  flores amarelas que medram na orla do córrego todos os invernos.
                                                      
 Aproveitei e me aventurei pela matinha ciliar, que nesta época  conta com os resultados da época. 
                                                         

Muito seco, sem chuva a vários dias, o capim alto que ainda não foi de todo cortado, vira combustível, para os fumantes descuidados, que lançam restos de cigarros acesos, provocando queimadas. 

                                                                   

Por aqui já foram três episódios e as consequências para a área verde chega a dar pena. Numa extensão de uns quinhentos metros, o estrago está feito, como você  pode ver nas fotos.

                                                    

Felizmente, alguns moradores já haviam iniciado o corte  do capim, por conta própria, impacientes com a demora da equipe de parques e jardins, que tem uma enorme agenda para cumprir em toda a cidade, e tiveram que pular a nossa área, por causa dos moradores d

o jd. José Sampaio, que fizeram queixa imprensa televisada, e esta como sempre, acabam vencendo pelo barulho e pelo cansaço. Os moradores do meu bairro são mais sossegados, mais desligados, e por isso ainda estamos aguardando a vez. Mas tudo bem. Moramos numa das áreas mais belas da cidade, e eu valorizo muito isto. Amo morar aqui, e sou grata a Deus, por isso.

Mas também não fico inerte e acho necessário  enaltecer o que temos de bom e belo, assim como denunciar o que esteja errado. Pode parecer um grito no deserto, mas sei que não é.                                  

Veja este exemplar

 como está lindo!

 Por pouco não foi consumido pelas chamas.

 Esse colorido...

 Estas estão se recuperando da onda de calor, mas não deixaram de  oferecer a sua beleza dourada.

 Que está por todo lado. como a nos convidar a reflexão na Divina Providencia.

As abelhas que construiram dua colmeia ,


                                                     
                 A paineira que cresce majestosa a cada ano.

 O urucum que se viu obrigado a acelerar a maturação de seus cachos.

  E mais flores, que parecem brincar de esconde/encanta.

  Mas olhando de dentro da matinha, para fora, a vista é esta. cinza e carão. Das novas mudas que foram plantadas na época da chuva,  só ficaram as varetas enegrecidas.

 Os inumeros frutos que alimentam as aves 

 foram comprometidos pelos fogo.

  Troncos que quedaram com o vento, e mesmo tombados 

 permanecem vivos, verdes,

 Como a nos dizer, que é preciso resistir as intempéries.

 Várias espécies compoem nossa mata ciliar.

 Estar aqui,mesmo assim, me faz muito bem.

 Tem muitos pássaros, como o joão de barros, o tejo, o anú, o ben-ti-vi, o 'fogo-pagou',  o tuiú ,etc,

No chão, tem o lagarto fosforescente e furta- cor, e o teiú. São muito rápidos e não consegui registrar a  imagem. rs! 

                                              
                                          E formigueiros formidáveis como este.Quem poderia dizer de todos os tipos de vidas que habitam esse espaço?

                   
Estas flores amarelas, eu as conheci na infância na cor também branca, que minha irmã Cleide cultivava no quintal de nossa casa, lá em Araguari, no bairro Moinho de Osso, nos anos 60; floresciam no mês maio, e ela as chamava de "Rubim", ou de "Flor de maio". 

Até hoje não sei ao certo seu nome. Mas sua beleza não me escapa.  

                                          
Por aqui, ela cresce em meio a vegetação da borda do córrego, e sua área se alarga a cada ano. Já reparei sua incidência noutras áreas ciliares da cidade. Bem provável que sua disseminação, tenha se dado pelas águas, pelos pássaros  e ou insetos.

Bom, ficamos por aqui. Espero que tenhas gostado, porque eu fiquei muito feliz em compartilhar  esses momentos com voce.
Que sua semana seja maravilhosa!