Policiais se acidentam durante perseguição.
Um grave acidente, aconteceu na rua Antonio Galão esquina com a João Miotto, onde uma viatura policial, em perseguição a um suspeito, colidiu contra o muro de uma residência, capotando em seguida, e deixando feridos seus ocupantes.
O motorista que foi lançado para fora , caindo na calçada, e o carona, que ficou retido dentro da viatura, e foi retirado, com a ajuda dos companheiros de outra viatura e populares, que rapidamente acorreram ao local.
Pelo que pudemos conferir no local, foi por um milagre, não ter acontecido nada pior, e o fato do motorista ter sido lançado para fora do veículo, foi devido ao mesmo não estar fazendo uso do cinto de segurança; porém, vendo o estado em que ficou o veículo, deduzimos que, se este tivesse usando o cinto, teria sido esmagado pela massa veicular.
Fica a pergunta: Até onde o cinto que segura, protege?
Mas o que eu quero registrar, é sobre o sentimento que despertou em mim, ver aqueles homens feridos, no cumprimento de dever, no exercício da sua profissão, uma profissão onde o perigo é seu par constante.
Ao olhar nos olhos daqueles homens, ali no chão, sangrando, eu não via policiais, mas homens, filhos, irmãos, pais. e senti a sua dor, a sua decepção, a sua angustia de uma missão interrompida pelo acidente.
Senti, a raiva contida de um, talvez, ou com certeza, pela impotência imposta pela situação do momento, e a preocupação do outro pelos danos físicos sofridos.
Os cuidados e a preocupação dos companheiros que controlavam a situação.
Senti, vontade de lhes pegar na mão e lhes confortar, passar algum tipo de segurança, de confiança.
Dizer-lhes de alguma forma que estávamos ali não como curiosos, porém solidários e respeitosos.
Os cuidados e a preocupação dos companheiros que controlavam a situação.
Senti, vontade de lhes pegar na mão e lhes confortar, passar algum tipo de segurança, de confiança.
Dizer-lhes de alguma forma que estávamos ali não como curiosos, porém solidários e respeitosos.
Nessa hora, o que falou mais alto foi o espírito maternal, cristão.
De qualquer forma, eu me vi ali, apenas como mulher, tentando amparar a um "filho", ou a um "irmão". desejando profundamente minorar-lhes os sofrimento, e que os ferimentos sofridos não fossem graves..
Outro detalhe percebido e comentado pelos circundantes, foi a demora, aflitiva do socorro. Um tempo interminável, para os que aguardavam a ação dos Anjos do Asfalto.
Mas enfim eles chegaram, e o comandante nos afirmou que os rapazes ficariam bem.
Era tudo o que precisávamos ouvir.
Agora eles farão parte das minhas preces num desejo de breve e total restabelecimento de suas formas físicas, e que Deus os guarde, nesta profissão tão arriscada!
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