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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Maria Helena Guimarães dos Santos


Maria Helena  Guimarães dos  
Santos nasceu, exatamente em 23/10/1950, menina amada, cresceu como crescem as crianças, cheias de folguedos, pequenas aventuras e grandes sonhos;
Assim chegou à mocidade, descobriu o amor, namorou casou-se.
Virou mulher, mãe, esposa;
A vida lhe reservava a viuvez recheada das dficuldades e diversidades naturais da vida;
Cultivou amizades,
Voz mansa, olhar confiante, vida discreta;
Corajosa como toda mãe que se preze, protegeu o filho até este se tornar um homem;
Mas ainda assim continuou a protegê-lo.
Viu a netinha chegar, e em meio a doçura dessa nova vida que embalou nos braços,
Descobriu-se doente!
Nada grave, coisa de gente  idosa, vai se cuidando, tomando direitinho os remédios,
Seguindo o curso da vida na velocidade permitida...
Até que não deu mais pra se enganar...
Estava irremediavelmente enferma!
Coisa grave, e muito dolorosa! Isto sabia bem!
Por mais que lhe dissessem que tudo acabaria bem,sabia que não,
Principalmente por ser ela, quem sentia as agonias das dores constantes e a cada dia mais fortes.
Que fazer, a não ser aguardar o desfecho ¿
Sabia, muito bem estar chegando a data fatídica indicada pelo vencimento do prazo de validade da vida humana!
Nem mesmo as visitas do pastor, das amigas, os cuidados assustados do filho amado, eram capazes de lhe afastar as constatações íntimas...
O fim estava próximo, estava irremediavelmente chegando ao fim! O seu fim!
Diante disto, nos  momentos sem dores, era possivel refletir como seria este fim.
O que haveria depois de serrar os olhos para o mundo¿
Quem viria recebê-la após devolver à Terra seu velho e cansado corpo¿
Reencontraria a mãe, avós, esposo¿
E foi assim de conjecturas silenciosas, entre  crises horrendas de dores, intercaladas com fortíssimos analgésicos, que Maria Helena viu seu corpo falecendo um orgão após o outro, até que não restasse outro recurso senão abandonar-se definitivamente, e abandonar seu velho e cansado corpo!
A notícia correu célere entre os vizinhos, as amigas consternadas, pesarosa e chorosa, aguardando a liberação do velho corpo para o velório e sepultamento.
Por estas horas, já exposta a visitação e despedida dos parentes e amigos!
Morreu Maria Helena, a pequena mulher de olhinhos acanhados e vóz pequena!
Maria Helena, a Dona Helena da rua Pe. Alberto Peron, a nossa velha amiga!
Adeus minha boa Helena!
 Estou com um misto de tristeza e saudades, misturada a certeza de que enquanto choramos a sua partida, és recebida por braços amorosos ods que aprenderam a amá-la, e que partiram antes de ti!
Este é portanto um estranho dia de lágrimas, lágrimas de tristezas e saudades, e de alegria dos que a acolhem na Pátria de origem!
Por tudo o que vivemos, e convivemos, lhe ofereço não as minhas lágrimas, mas minhas preces de carinho e gratidão pela a nossa amizade!
Desejo-lhe brevíssimo restabelecimento,e um despertar sereno!
Muito obrigada minha boa amiga Maria Helena Guimarães dos  Santos!
Vá em paz!
Ribeirão Preto,quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

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