"Nasceu
em Sertãozinho, SP, em 15/6/1914. Filho de Atílio Balbo e Crescência Carolo
Balbo. Recebeu o nome de seu avô, Alexandre, que nasceu em Vicenza, Itália, e
veio para o Brasil em 1892, começando a trabalhar na Fazenda das Flores, em
Cravinhos. Em 1896, seu avô mudou-se para Sertãozinho e comprou terras onde
plantou café e cana, montando um engenho para fabricação de aguardente.
Alexandre
Balbo (neto) começou a trabalhar na Usina Schmidt em 1926, primeiramente como
aprendiz de mecânico, passando, tempos depois, para encarregado do almoxarifado
e, logo em seguida, no escritório como escriturário.
Em 1946
deixou a Usina Schmidt e, com seus irmãos e pai, compraram terras em
Sertãozinho e montaram uma Usina de Açúcar.
Em 1957,
adquiriram a Usina Açucareira São Francisco.
Em 1962,
compraram a Usina Santana, e nos fins de 1963, a antiga Usina Perdigão.
Alexandre
Balbo (neto) teve participação ativa, pois foi diretor-superinten-dente do
“Grupo Balbo”.
Em meados de
1963, Alexandre Balbo (neto), com seus filhos, fundou a Organização Imobiliária
Balbo em Ribeirão Preto.
"Os meus
bisavós vieram da Itália e meu avô nasceu aqui. O meu avô começou a trabalhar
com 9 anos de idade na Usina Schmidt, que era do Francisco Schmidt, na época o
rei do café. Casou-se aqui, e meus avós tiveram 12 filhos:4 mulheres e 8
homens.Todos trabalhavam; as mulheres lavavam roupa, fizeram uma pensão e com
isto conseguiram mandar os três filhos menores estudar. Um fez agronomia em
Piracicaba na Luis de Queiroz, os outros dois, odontologia. Meu pai é dentista
mas sempre trabalhou na lavoura, em usinas..Eles não tinham sábado, domingo e
feriado. Só viviam para trabalhar. Tive tios que foram ter as primeiras férias
com 45 a 48 anos. Os meus tios, mesmo sem ter ido a escola eram muito inventivos.
Meu tio Alcidio inventava máquinas, e fez a primeira adubadora do Brasil para
cana de açúcar. Ele tinha 17 anos. Esta máquina esta sendo usada até hoje. Ele
morreu ha 4 anos atrás com 74 anos. Nós ainda temos esta adubadora ,que esta
sendo usada há 70 anos e ninguém fez nada de melhor. Pois bem, em 1947, eles
pegaram uma economia de 40 anos, compraram um pequeno sítio e começaram este
negócio na Usina Santo Antônio e em 1957, começaram a Usina São Francisco.
Além de
inventivos, eram todos preocupadíssimos com ordem e limpeza. Meu pai saía pelo
campo de 10 mil hectares e se visse um pau de cerca torto, tinha que ser
arrumado imediatamente. Os arames era todos afiadinhos, os carreadores
varridos. Eles criaram uma filosofia de qualidade.
Leontino Balbo
Jr.,
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